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Charges
Um pouco da prática filosófica no cotidiano.
Chris Madden, chargista britânico. http://www.chrismadden.co.uk
Tradução: Site SóFilosofia. Clique para ampliar. |
"Reprodução fac-similar do atual escudo heráldico da Casa de Itararé, o qual sofreu modificações fundamentais em consequencia das duas grandes conflagrações mundiais, em pleno século XX, em que frutificam o jogo do bicho, o mercado negro, o pife-pafe, as dentaduras de matéria plástica e os casamentos no Uruguai. Observe o leitor o detalhe do Brasão, em filigranas e ornamentações clássicas. No meio da moldura, dominando o conjunto, em posição de quem perdeu a guerra ou procura alfinetes no chão, vê-se a efígie do ilustre fidalgo, vigiando a coleção de armas e iguarias que sustentam o escudo."(Máximas e Mínimas do Barão de Itararé, ed. Record. 1986) Escudo: 1936, Texto:1949. Apparício Fernando de Brinkerhoff Torelly (1895-1971), o Barão de Itararé, nasceu na cidade de Rio Grande, no interior do Estado do Rio Grande do Sul, um local próximo à fronteira com o Uruguai. Sempre irreverente, em 1930, com a revolução, o autor proclama-se Duque de Itararé, herói da batalha que não houve. Semanas depois, rebaixa-se a Barão como prova de modéstia. Clique para ampliar. |
Do blog do Josias de Souza (http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com.br)
Gaspari: A Febraban teve apagão moral de 24 horas
Numa casa bancária, como se sabe, praticam-se duas modalidades de assalto: de fora pra dentro e de dentro pra fora. O aguaceiro do Rio levou à criação de um terceiro tipo, exposto pelo repórter Elio Gaspari em sua coluna, disponível na Folha.
Consiste numa variante do segundo tipo ?o assalto de dentro pra fora. A diferença é que a tunga ocorre mesmo na ausência do tungado. Leia: O presidente da Federação Brasileira de Bancos, Fábio Barbosa (Santander), e seus dois vice-presidentes, José Luiz Acar (Bradesco) e Marcos Lisboa (Itaú Unibanco), deveriam marcar um almoço para responder à seguinte pergunta: Que tal fecharmos nossa quitanda?
O Rio estava de joelhos (a sede da guilda fica em São Paulo), os mortos já beiravam a centena, os desabrigados eram milhares, e a Febraban emitiu uma nota oficial informando o seguinte:
Somente em caso de decretação de calamidade pública é que os bancos poderão receber contas atrasadas sem cobrar os juros de mora estabelecidos pelas empresas que emitiram os títulos e boletos de cobrança?. (Havia a calamidade, mas faltava o decreto.)
Nenhuma palavra de pesar, muito menos misericórdia. Recomendavam aos clientes que usassem o telefone, a internet ou recorressem aos caixas eletrônicos, sem explicar como chegar a eles. Centenas de agências bancárias estavam fechadas.
Exatas 24 horas depois, a Febraban voltou atrás. Aliviou as multas, os juros e ofereceu os serviços dos bancos para orientar as vítimas que porventura já tivessem sido mordidas.
Recuou com a mesma arrogância da véspera. Nenhuma palavra de pesar. Ao contrário. Em tom professoral, a guilda dos banqueiros ensinou: Cabe lembrar que a cobrança é um serviço que os bancos, sob contrato, prestam às empresas titulares dos valores a serem pagos. Se é assim, por que recuou? A Febraban deve ser fechada porque, tendo sido criada para defender os interesses de uma banca que gostava da sombra, tornou-se um ativo tóxico. Numa época em que as grandes casas de crédito gastam fortunas para divulgar seus compromissos com a sociedade, a Febraban arrastou-as para um apagão moral. Clique para ampliar. |
DIRIJA-TE A TI MESMO - A AUTO-ESCOLA SOCRÁTICA. Quarta e última releitura da "Morte de Sócrates" (1787) de Louis David (1748-1825).
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ENTERRADA SOCRÁTICA - Terceira releitura da "Morte de Sócrates" (1787) de Louis David (1748-1825). Clique para ampliar. |
SÓCRATES BURGER KING - Primeira releitura da "Morte de Sócrates"(1787) de Louis David (1748-1825). O próprio Sócrates teria nos deixado essas palavras: "Aqueles que acreditam que a morte seja algo ruim estão errados. Há boas razões para acreditarmos que a morte seja boa, e eis duas: ou a morte é um estado de nada, ou, como dizem, há uma mudança ou migração da alma deste para outro mundo. Se você supuser que não haja consciência, mas um sono como quem dorme sem ser incomodado por sonhos, a morte será um indizível benefício. Mas se a morte for jornada a outro lugar, e lá, como dizem, todos os mortos são bons, o que daria um homem para poder conversar com Hesíodo e Homero?... A hora de partir chegou, e seguiremos nossos caminhos ? eu o da morte, vocês o da vida. Qual o melhor, apenas Deus sabe." Clique para ampliar. |
A DANÇA DA CICUTA - Segunda releitura da "Morte de Sócrates" (1787) de Louis David (1748-1825). Clique para ampliar. |
Nossa homenagem a Glauco (1957-2010),desenhista e cartunista brasileiro, filho do sertanista Orlando Vilas-Boas.
Mudou-se para Ribeirão Preto em 1976, lá publicando seus primeiros trabalhos no Diário da Manhã. Em 1984 começou a publicar no jornal Folha de São Paulo, onde desenvolveu os personagens Geraldão, Casal Neuras, Doy Jorge, Dona Marta e Zé do Apocalipse. Fez parte do elenco de redatores da TV Pirata e de alguns quadros do programa infantil TV Colosso, ambos da Rede Globo. Músico, também tocava em bandas de rock. Para o público infantil, leitor do suplemento semanal "Folhinha" criou o personagem Geraldinho, que é uma versão light (no traço e na temática) do seu personagem Geraldão.
Conheça o trabalho do Glauco: http://www2.uol.com.br/glauco Clique para ampliar. |
Como referenciar: "Charges" em Só Filosofia. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-2024. Consultado em 23/11/2024 às 13:39. Disponível na Internet em http://sofilosofia.com.br/charge.php?pg=6