Dicionário de Filosofia

Princípio da autonomia das atividades humanas, ou seja, a exigência de que tais atividades se desenvolvam segundo regras próprias, que não lhes sejam impostas de fora, com fins ou interesses diferentes dos que as inspiram.

Francis Bacon chamava de Latente o processo natural que vai da causa eficiente da matéria sensível à forma, ou seja, o processo de constituição da forma.

Para Immanuel Kant, Latitudinária é a neutralidade moral. São os atos ou características humanas indiferentes do ponto de vista moral.

Um conjunto organizado de signos linguísticos. A distinção entre Língua e linguagem foi estabelecida por Saussure, que definiu a Língua como conjunto dos costumes linguísticos que permitem a um sujeito compreender e fazer-se compreender.

O homem atingiu a fase racional quando seus pensamentos começaram a se processar com certa ordem, quando pode tirar conclusões, quando pode dirigi-los, transformando-os num poderoso instrumento de trabalho. Dessas observações, já numa fase superior, concluiu finalmente que a regularidade nos pensamentos lhe mostrava que uma ordem presidia aos mesmos, o que lhe permitiu construir uma ciência dos pensamentos, ao descobrir relações, regras, constantes. A esse conjunto de regras é que se chama lógica, ou seja, a ciência dos pensamentos enquanto pensamentos, prescindindo dos outros aspectos e dos outros elementos que se relacionam com eles, e que formam os objetos de outras ciências.

Dedicação voluntária de uma pessoa a uma causa.

Conformidade de uma ação à lei.

Atitude de observância literal da lei. Na moral, é o mesmo que rigorismo. Fora da moral, consiste em dar valor excessivo às prescrições ou aos procedimentos formais.

Uma regra dotada de necessidade e que na execução da mesma possa ser usada a força.

Proposição assumida como primeira premissa de um raciocínio. Kant chamava de Lema a proposição que uma ciência extrai de outra e aceita sem demonstração.