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Dicionário de Filosofia
Paradigma | ||
É um esquema ou modelo mental que se toma como referência e sobre o qual se constrói um processo intelectual. Em filosofia da ciência é o princípio básico que sustenta uma teoria geral e cuja alteração acarreta a mudança de toda a teoria. |
Paradoxo | ||
É o termo que designa, em filosofia, a declaração que expressa uma aparente contradição e cujo significado mais profundo só é revelado depois de cuidadosa investigação. Seu objetivo é despertar a atenção e provocar novas idéias, como no caso de Zenão de Eléia, cujo qual, com um Argumento lógico, pretendeu demonstrar, no século V a.C., a impossibilidade do movimento, qual considerava uma ilusão dos sentidos |
Paralogismo | ||
Para Aristóteles Paralogismo é um silogismo ou qualquer argumento formalmente falso. Immanuel Kant define o Paralogismo como uma falsa argumentação da psicologia racional, que se ilude achando que pode deduzir do simples eu penso determinações materiais do conceito de alma. |
Parônimo | ||
Para Aristóteles, são os objetos cuja designação provém de certo nome, com a modificação da desinência: como gramático, que deriva de gramática, e corajoso, de coragem. Os Parônimos têm em comum a essência expressa pela definição, nisso, são semelhantes aos sinônimos ou unívocos. Aristóteles considera os Parônimos como certa espécie de objetos designáveis, ao lado dos homônimos ou equívocos e dos sinônimos ou unívocos. |
Parenética | ||
Segundo os estoicos, a parte da moral que consiste em prescrever preceitos práticos para a conduta de vida nas várias circunstâncias. |
Patrística | ||
Filosofia cristã dos primeiros séculos. Elaboração doutrinal das crenças religiosas do cristianismo e na sua defesa contra os ataques dos pagãos e contra as heresias. A Patrística caracteriza-se pela indistinção entre religião e filosofia. Para os padres da Igreja, a religião cristã é a expressão íntegra e definitiva da verdade que a filosofia grega atingira imperfeita e parcialmente. |
Público | ||
Esse adjetivo foi usado em sentido filosófico para designar os conhecimentos ou os dados ou elementos de conhecimento disponíveis a qualquer pessoa em condições apropriadas e não pertencentes á esfera pessoal e não verificável da consciência. Neste sentido, é Público o que Kant denominava objetivo: aquilo de que todos podem participar igualmente, podendo portanto também ser expresso ou comunicado pela linguagem. |
Pelagianismo | ||
Doutrina do monge inglês Pelágio, que, no início do século V, ensinou em Roma e Cartago; em polêmica com Agostinho de Hipona, sua doutrina dizia que o pecado de Adão não enfraqueceu a capacidade humana de fazer o bem, mas é apenas um mau exemplo, que torna mais difícil e penosa a tarefa do homem. |
Percepcionismo | ||
Doutrina que admite a realidade dos objetos da percepção. |
Perfeccionismo | ||
1 - Ideal moral que consiste em perseguir a própria perfeição moral ou de outrem, ou seja, a capacidade de agir em conformidade com o dever. 2 - Crença no progresso, acompanhada pelo compromisso de contribuir para ele. |
Como referenciar: "Dicionário - P" em Só Filosofia. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-2024. Consultado em 22/11/2024 às 22:36. Disponível na Internet em http://sofilosofia.com.br/vi_dic.php?palvr=P&pg=1