James Harris, professor de Filosofia do College of William and Mary, rebate o que ele chama de relativismo radical cujas bases estão principalmente no pensamento anglo-americano, na filosofia analítica, nas ciências sociais.
Harris inicia examinando a teoria e a realidade a partir de Galileu. É o caminho que ele traçará aproximadamente do Iluminismo ao Relativismo.
Então, pesquisa a ontologia e a linguagem, o relativismo lógico em Quine. Investiga e discute, a partir dos pressupostos internos de cada autor, Goodman, Kuhn, Winch, Gadamer, Peirce.
O que Harris, em essência, faz é utilizar reflexões e argumentos familiares ao relativismo contra o próprio relativismo. Em seu caso, isso é um convite, uma introdução a uma discussão. Ao tratar de Kuhn, por exemplo, ele procura questionar se o conceito de paradigma não é, em si mesmo, ininteligível ou paradoxal.
Para o professor Harris, o relativismo radical tem se espalhado pela academia, pela sociedade, pela cultura e a posição que ele adota é contrária, é a apologia do método, do discurso, da regra.
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