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Dicionário de Filosofia
Ideoscopia | ||
Foi assim que Peirce denominou "a descrição e a classificação das ideias que pertencem à experiência comum ou surgem naturalmente em conexão com a vida comum, independentemente de sua validade ou não-validade, ou de sua psicologia". |
Idolologia | ||
Doutrina que estuda os ídolos, ou seja, as aparições na consciência: uma parte da metafísica, juntamente com a metodologia, a ontologia e a sinecologia, segundo Herbart. |
Ignorância | ||
Imperfeição do conhecimento, mais precisamente a deficiência, inseparável do saber humano e devida às limitações do homem. Kant distinguiu a Ignorância em objetiva e subjetiva. A Ignorância objetiva consiste na deficiência de conhecimentos de fato ou na deficiência de conhecimentos racionais. A Ignorância subjetiva é Ignorância douta ou científica (de quem conhece os limites do conhecimento) ou Ignorância comum, que é a Ignorância do ignorante. Kant acrescenta que a Ignorância é inculpável nas coisas cujo conhecimento ultrapassa o horizonte comum, mas é culpável nas coisas cujo saber é necessário e atingível. |
Igualdade | ||
Relação entre dois termos, em que um pode substituir o outro. Geralmente, dois termos são considerados iguais quando podem ser substituídos um pelo outro no mesmo contexto, sem que mude o valor do contexto. Esse significado foi estabelecido por Leibniz, mas Aristóteles limitava o significado dessa palavra ao âmbito da categoria de quantidade, e que dizia eram iguais as coisas "que têm em comum a quantidade". |
Ilação | ||
Em Apuleio e Boécio, esse termo indica a proposição na qual se conclui um silogismo. Esse termo desaparece na lógica medieval, sendo substituído por conclusão, para reaparecer na idade moderna indicando a complexa operação mental-discursiva graças à qual se chega a estabelecer determinada proposição, ou essa mesma proposição. |
Ilimitado | ||
A distinção entre infinito e ilimitado foi feita por Aristóteles, que denominava o ilimitado de infinito por semelhança. Enquanto no infinito é sempre possível tomar uma nova parte, mas essa parte é sempre nova, no Ilimitado a parte que se pode tomar nem sempre é nova. Um anel sem engaste é um exemplo de Ilimitado: é possível ir sempre além, ao longo de sua circunferência, mas estar-se-á passando sempre pelos mesmos pontos. Essa distinção, que ficou esquecida durante séculos, foi retomada por Einstein quando este afirmou que o mundo é finito e ao mesmo tempo Ilimitado, exatamente no sentido aristotélico. |
Iluminismo | ||
1- Pretensão de ter visão pessoal e direta de Deus ou das realidades transcendentes. Esse termo foi definido por Kant como uma espécie de democracia baseada em inspirações pessoais que podem diferir, de acordo com a cabeça de cada um. 2 - Linha filosófica caracterizada pelo empenho em estender a razão como crítica e guia a todos os campos da experiência humana. |
Imagem | ||
Semelhança ou sinal das coisas, que pode conservar-se independente das coisas. Aristóteles dizia que as Imagens são como as coisas sensíveis, só que não têm matéria. |
Imaginação | ||
Possibilidade de evocar ou produzir imagens, independente da presença do objeto a que se referem. |
Imaterialismo | ||
Termo criado por George Berkeley para indicar a doutrina da negação de existência da realidade corpórea e da redução desta a ideias impressas nos espíritos finitos diretamente por Deus. |
Como referenciar: "Dicionário - I" em Só Filosofia. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-2024. Consultado em 22/11/2024 às 23:48. Disponível na Internet em http://sofilosofia.com.br/vi_dic.php?palvr=I&pg=1